27 July 2012

Fase um...

A primeira fase dos trabalhos na Quinta está realizada! A limpeza do que não era interessante, útil ou cativante demorou três semanas. Isso e uns telefonemas para a Câmara Municipal que não se decidia a retirar o lixo que tínhamos à porta há já semana e meia. E muito carregámos nós às costas. (Isto de ter uma casa resguardada tem as suas particularidades.)

Agora, o trabalho é outro. Podemos dizer que a fase dois é criar condições para que a criação aconteça: agora é por canalização, esgoto e electricidade. A seguir um reboco e temos espaço para criar um espaço nosso.
Está quase... daqui a dias podem visitar-nos na nossa Quinta.


(P.S. - Quem quiser fotos tem de as pedir com jeitinho, que isto é um blog de letras!...)

23 July 2012

A Quinta


Não demorei muito tempo a encontrar o meu espaço.
Meditei nele. O que senti foi confuso. Nem tudo foi bom. Senti alguma dor, também. Mas era o meu espaço, sem dúvida. Perguntei se ia ter ajuda, ou companhia. Não a encontrei. Assumo que tive medo. Mas era o meu espaço, sem dúvida.

Então, aceitei o desafio.
A Quinta.
O Caminho.

Novas Viagens, Novos Desafios, Novos Mundos

Caros leitores, estou em dívida para convosco.
Tenho um texto escrito num papel há já umas semanas e ainda não o tinha passado para o computador. Entretanto, perguntei-me por que motivo não voltara a escrever e lembrei-me que estava em atraso na divulgação dos meus escritos. Por esse facto, peço a vossa condescendência.




Novas Viagens, Novos Desafios, Novos Mundos

 Há uns dias recebi um telefonema com um desafio novo: encetar numa viagem, mudar de vida e aceitar o desconhecido. Tremi. Nunca tinha dito a ninguém até hoje, mas tremi. Tive medo nesse instante. Passara os últimos anos a criar uma estabilidade confortável e, ao mesmo tempo, a desejar a mudança. E nesse telefonema surgiu a opoortunidade.
Podia aqui usar linhas e linhas para contar os motivos para temer o desconhecido. Não o faço.
O facto é que nesse dia ponderei.
Tudo aquilo que é possível ponderar em alguns minutos.
E segui o instinto.
A decisão não é o mais importante na história de hoje. O facto, já conhecido, é que aceitei tudo o que o Universo me reservava.
E tremi, enquanto caminhava em direcção ao novo objectivo. Ou será que corria? Por vezes, sentia que voava...
...
Então, abri o baú dos sonhos guardados. Aquele baú onde vou guardando todos os sonhos de criança, da minha criança interior. Imagino o meu baú em madeira escura, com aspecto já velho. Não tem fundo e cabem lá todos os sonhos que tiver. Também não tem fechadura. Acredito que todas as pessoas têm o seu baú, mas algumas já se esqueceram.
Não me lembro onde tinha guardado o meu baú. Assim que precisei dele, ali estava, carregadinho de sonhos à espera de serem realizados. Foi só escolher.
Comecei por procurar os sonhos que se encaixavam neste novo mundo.
Ao abrir o baú, encontrei no topo uma folha com todo o tipo de advertências escritas. Li-as atentamente e procurei decorá-las. é que os sonhos são coisas preciosas e frágeis.
Fui mesmo eu que lá coloquei a folha. São lições aprendidas, não ensinadas.
Aos poucos e poucos, um a um, recordava sonhos ainda não vividos. Sorri ao perceber que já tinha concretizado alguns deles. Outros já estavam em marcha. Formidável!